Foto: Rian Lacerda (Diário)
As obras de reconstrução da nova ponte sobre o Arroio Grande, na RSC-287, em Santa Maria, avançam em ritmo acelerado. Na manhã desta segunda-feira (17), equipes da concessionária Rota de Santa Maria realizavam a concretagem de pilares de sustentação. Ao lado, foram instaladas novas galerias de drenagem, para prevenção de futuras enchentes. Com isso, haverá nova passagem para a água, reduzindo o risco de problemas na futuras pontes.
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A obra, iniciada em 1º de setembro, substitui a estrutura levada pela enchente em 30 de abril de 2024. A reportagem do Diário esteve no local e constatou que os trabalhos se concentravam na concretagem de três pilares que darão sustentação à nova ponte.
Para diminuir os problemas com alagamentos, uma galeria foi instalada próximo à estrutura da ponte móvel, com o objetivo de aumentar a vazão de água de uma lavoura de arroz ao lado da rodovia. Paralelamente, os trabalhos no aterro para os 400 metros de pista da futura duplicação (sentido Porto Alegre-Santa Maria) também avançam, com o nivelamento da lateral da rodovia e a colocação de rachão (pedras grandes da base para receber camada de asfalto).
O tráfego no local, no km 226, segue sendo feito pelas duas pontes metálicas provisórias instaladas pelo Exército Brasileiro. Por conta do alto fluxo de trabalho, a Rota vem fazendo bloqueios momentâneos para eventuais máquinas utilizarem a via.
Projeto de R$ 60 milhões
A obra de reconstrução, anunciada pelo governador Eduardo Leite em setembro, prevê a construção de duas novas pontes (uma para cada sentido), mais longas e mais altas que a estrutura anterior.
As novas pontes terão mais de 60 metros de comprimento (a antiga tinha 44m) e serão dois metros mais altas. O projeto inclui a duplicação e elevação de 800 metros de pista com aterro em pedra, para maior resistência. O investimento total estimado é de R$ 60 milhões, com mais de 150 colaboradores.
Prazo de conclusão
O cronograma inicial, divulgado pela concessionária Rota de Santa Maria no início dos trabalhos, previa a conclusão da primeira ponte em seis meses, ou seja, até o final de fevereiro de 2026.
Após a liberação desta primeira estrutura, o tráfego seria desviado para a nova ponte, permitindo a retirada das pontes do Exército e o início da construção da segunda ponte, com prazo de mais sete meses, finalizando toda a obra (com as quatro pistas) em setembro de 2026.